domingo, 20 de março de 2011

Minha sobrevivência se torna inerte diante do ponto que cheguei, estou clamando por uma voz tão longe, os sorrisos que praguejei não me fizerem despertar, e falo o que minha mente não mais ordena... O medo me tomou e o controle escorreu das minhas mãos “elevo meus olhos aos montes, de onde me virá o socorro?”, e clamo sem resposta, sem saída, o deserto está cada vez mais próximo, sei que não estará lá, vagarei e só verei que suas passadas não estão mais ao meu lado, 40 dias e 40 noites é o que eu preciso, caminharei... Meus passos na areia estão demarcados por lágrimas dessa tempestade. Se o sol vir a nascer, poderá ser um bom sinal, ainda não enxergo o verdadeiro sentido mais tentarei passar... Amar.

(Rikh, 20 de março de 2011)

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